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Dor na Perna: Doença Venosa Crônica

Dor em queimação, pernas cansadas e inchaço ns pés podem ter diversas causas. Todos esses sintomas podem acontecer em decorrência de doenças articulares, neurológicas, musculares, porém não há dúvida de que as doenças vasculares são as mais comuns.

E dentre as doenças vasculares, a doença venosa crônica, mais representada pelas varizes, são as principais causas.

Doença Venosa Funcional

De forma simples, podemos dividir a doença venosa em anatômica e funcional. Chamamos de doença funcional quando a pessoa sente cansaço e inchaço nas pernas, porem não encontramos alterações nos exames complementares que justifiquem esses sintomas. Nestes casos, identificamos algumas características que podem estar presentes em conjunto ou de forma isolada.

São ela:

  • o sobrepeso,
  • o sedentarismo,
  • a má alimentação,
  • a fraqueza dos músculos das pernas.

Precisamos entender o nosso corpo como se fosse uma máquina, cheia de tubos, bombas e engrenagens. O sangue tem que voltar do pé para o coração conta a gravidade, e as veias são responsáveis por este transporte.

Assim como o coração bombeia o sangue do peito para todos os órgão e extremidades, a musculatura da panturrilha bombeia o sangue do pé de volta para o coração. Funciona como se fosse um segundo coração no nosso corpo. Se esta musculatura está fraca, não consegue bombear de forma adequada, acumula líquido nas pernas, causando o inchaço e as dores.

Além disso, o aumento da gordura e da circunferência abdominal funciona como se fosse um obstáculo, que dificulta o retorno do sangue das pernas. É só pensar na nossa circulação como se fosse um rio. Se colocamos uma pedra grande no meio do rio, a água vai ter dificuldade de seguir em frente e vai acabar acumulando para trás. A mesma coisa acontece com a circulação das pernas.

Tratamento

Nestes casos, podemos fazer inúmeros exames de imagem e não conseguir detectar nenhuma alteração, especialmente se for em um estágio inicial ainda. Bastam alguns ajustes no estilo de vida, que os sintomas melhoram e promovem um ganho extraordinário na qualidade de vida.

Esse ganho serve como combustível para melhorar cada vez mais os hábitos do dia a dia, virando um círculo virtuoso em que o paciente só tem a ganhar!

 

Doença Venosa Anatômica 

Do outro lado da moeda, está a doença venosa que apresenta alterações anatômicas e fisiológicas: as famosas varizes!

Estudos internacionais apontam que cerca de 20 a 33% das mulheres e de 10 a 20% dos homens vão apresentar algum grau dessa doença ao longo de sua vida.

Por ser uma doença crônica e evolutiva, cerca de 3 a 11% das pessoas com varizes podem chegar a estágios mais avançados da doença onde ocorrem alterações irreversíveis na pele da região afetada. Tais alterações compreendem desde um escurecimento, descamação e ressecamento da pele, geralmente acompanhadas de piora dos sintomas como dor, queimação e inchaço, podendo ocorrer até a abertura de feridas nas pernas que podem demorar anos para cicatrizar.

O diagnóstico de varizes é clínico: feito somente com o exame físico e de acordo com a história clínica do paciente.

Os exames complementares servem para ajudar na determinação do melhor tratamento em cada caso. Atualmente o exame mais utilizado é o ultrassom com Doppler do sistema venoso dos membros inferiores. É um exame que não utiliza contraste ou radiação, sendo indolor e de execução simples, com bons resultados em mãos habilitadas.

Após o diagnóstico, a escolha do tratamento depende do tipo de veia, da condição clínica do paciente, da localização e extensão do problema na veia, bem como da expectativa a respeito deste tratamento.

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Eliminar varizes: tratamentos

A única maneira de eliminar as varizes é retirando essas veias. Hoje em dia, dispomos de 3 formas eficazes para retirar as varizes: uma química, uma térmica e uma mecânica.

1- Ablação química ou Escleroterapia:

Mais comumente conhecida como aplicação, consiste na injeção de uma substância líquida ou em forma de espuma dentro do vaso ou veia doente. Esta substância faz com que o vaso feche e não desapareça depois de um tempo. É o método mais simples, dispensando internação e geralmente também anestesia, porem também é o que apresenta maiores taxas de recidiva com o tempo.

2- Termoablação com laser ou radiofrequência:

Utiliza um cateter, que é introduzido na veia doente coma ajuda de um ultrassom, e que dispara uma quantidade controlada de energia. Essa energia acaba ocluindo a veia. Pode ser realizado com anestesia apenas local ou com raquianestesia, e o tempo de recuperação costuma ser um pouco menor.

3- Cirurgia Convecional

É o método mais praticado e há mais tempo. Na cirurgia, as veias doentes são retiradas através de pequenas incisões na pele. O procedimento é feito em centro cirúrgico, geralmente sob bloqueio com raquianestesia, sendo o tempo de permanência hospitalar habitual, de um dia.

A recuperação total depende da extensão da doença e do grau de sensibilidade do doente e leva de alguns dias a poucas semanas dependendo do caso. Uma variação em grau menor dessa técnica, conhecida como microcirurgia de varizes, utiliza anestesia local e pode ser feita no consultório que disponha infraestrutura para o procedimento.

 

A maioria destes procedimentos citados estão disponíveis na Clínica Intervascular. Fale conosco! 

 

 

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